sexta-feira, 13 de maio de 2011

Um vermelho vivo, que morde e assombra.

O sol que me ilumina os caminhos todos os dias é capaz de mostrar as belezas que passam despercebidas aos meus olhos, me mostra tudo que minha alma por si só não consegue perceber, e ao mesmo tempo abre aspas pra que eu possa especular sobre a realidade das coisas que sinto. No entanto, quando me deparo com uma certa flor vermelha, diga-se de passagem - tem um nome, sinto que minha realidade se mistura aos meus mais profundos e escusos sonhos. É que eu perco a percepção sensorial dos apoios, e de repente o chão se foi, e se foi a realidade, os problemas empalideceram e as cortinas do desconhecido se abriram, sem muito esforço.
E digo a quem passar ' não sei do que se trata, e tenho medo de me preocupar'. Dizem por aí que se passar é porque nem era de verdade... e ainda no asfalto que sobra no canto, tem um resto de tinta branca, e um rabisco que diz : a como eu te amo...

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